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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Garimpe sua agenda

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Minas é uma coleção de lugares preciosos que faz com que a gente descubra todos os dias um novo tesouro à nossa volta. Aprendemos a garimpar tesouros onde os olhos comuns só veem pedra bruta. Nossos olhos foram treinados para olhar além das aparências, a abrir estradas reais onde à mata cobre possibilidades. Qual é a experiência mais marcante que vem em sua mente se você fechar os olhos nesse instante? A minha sempre está relacionada a viagens, momentos que foram meros instantes, mas que duraram o suficiente para serem eternizados em minha alma. Recentemente vivi algo assim. Recebemos um grupo aqui no Hotel, ficaram durante 7 dias. Grupo tranquilo, cheio de vontade e aberto ao novo. Em seu último dia aqui, fui acompanhá-los em seu último passeio. Fomos à cidade da Campanha, cidade linda, cheia de história, cheia de poesia, cheia de simplicidade, com uma luz muito própria. Já tinha a visitado em outra oportunidade, mas aquele dia foi diferente: tinha tanta poesia, tinha algo

MULHER MINEIRA

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Gostaria muito de poder encontrar palavras para dizer do orgulho que sinto de ser mineiro. Meus pais não poderiam me dar um presente melhor. Se existir outra vida, quero nascer mineiro de novo. Mas tem uma coisa que eu gosto mais do que ser mineiro: namorar as mineiras. Mineira não usa perfume e cheira gostoso demais. O jeito irresistível que a mineira tem para conversar no portão, sem encarar nos olhos e mexendo com os botões da nossa camisa é que nos conquista. Essa sabedoria não se aprende na revista Capricho nem nos livros de auto-ajuda. Joaquim da Mata, o Velho Quincas, filósofo dos cafundós de Minas, quando compara o jeito de ser de uma mineira com o de outra mulher, afirma que a “deferença” está no preparo. O “caldinho” que envolve a mineira e dá a ela este jeitinho tão gostoso foi preparado em panela de ferro num fogão à lenha. Mineira não mente, conta lorota. Não paquera, espia. Não fica bonita, nasce formosa. Mineira não curte um som, ouve música. Não fala, pros

Acessando redes sociais no domingo

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Sentada aqui na varanda, acessando uma rede social lendo as noticias e textos e ouvindo Paula Fernandes, sei lá bem por que, mas deu vontade... Fiquei pensando: quantas pessoas têm a oportunidade de curtir o domingo, de se desligar das redes sociais e estar  desconectada de tudo para sentir a vida passando por seus pulmões, mas não fazem. Parece que mesmo aqui perdida no meio das montanhas, essa mineirinha que ama sua terra está agora conectada e, nem mesmo com tanta beleza à sua volta, não consegue se desconectar em pleno domingo. Uns trabalham de segunda a sexta, outros de segunda a segunda e não conseguimos nos desconectar das redes sociais nem nos nossos momentos de folga Estamos ligados ao mundo e desligados de nós mesmos. Mas mineiramente falando, mesmo com tanta tecnologia que hoje nos rodeia, nada mais há de verdadeiro do que viver as relações reais. Abraço, beijo, carinho, sorrisos... Nenhum “emotion” do “whatsApp”  pode transmitir exatamente o que o toque

Se permita

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Quantas vezes você saiu do trabalho mais cedo e foi fazer algo que realmente te agradava? Já parou para pensar nisso? Quantas vezes você mudou sua rotina maçante só pelo prazer de sair da rotina? Pois é, os médicos dizem que o sedentarismo mata, mas uma vida sem brilho mata mais ainda. Pois não mata o corpo diretamente, mas mata a alma que dá vida ao corpo. Essa gente mineira PHD em observar a vida de uma forma a analisar cientificamente lógico o ser humano, conclui que faz uma falta danada não se permitir. Pra gente é um disparate fazer as coisas pra ontem se temos o amanhã. Pra que correr se vamos logo ali? E vamos aproveitar esse tempo de caminhada ligeiramente alongada para fazer algo que mais a gente gosta, que é proseá. Enquanto o tempo passa, o café esquenta e o pão de queijo fica pronto, a gente descobre que o mundo do outro é um complemento do nosso, e faz o nosso mais bonito. Nesses dias fui buscar água no parque, porque ao contrario de outros lugares,

Virou o Ano, hora de colocar as metas no papel

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Reza a lenda que as metas que você põe no papel na primeira semana do ano, se transformam em realidade. Dizem também que, se você passar de calcinha ou cueca amarela a virada do ano, você vai atrair dinheiro para sua vida. Mas, se vai fazer tudo isso e continuar sentado no banco da praça esperando as coisas acontecerem sem sua ajuda, você vai passar o ano todo na praça e nada irá acontecer. Por isso sempre digo: quer entender de planejamento, arrume um mineiro(a) para sua vida e você irá descobrir que as riquezas de Minas Gerais vão além do “pão de queijo” e “docin di leite”. Mineiro(a) na vida de alguém é artigo de luxo!(convencida...rs) Mas, mineiramente falando, as metas foram feitas para serem cumpridas, e não só listadas em um papel que você guarda na carteira na esperança que elas se realizem sozinhas.  Como uma boa mineira, a gente desconfia de tudo: até das nossas próprias metas. E isso é muito bom, porque muitas vezes queremos coisas que realmente não são para n

Veja 2017 com olhos de uma mineira

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Final de ano, período de colocar as coisas em dia, deixar para traz aquilo que não valeu apena e sonhar com um mundo de oportunidades. Talvez o mineiro seja o sujeito mais competente para analisar um ano e planejar o outro, a gente analisa as coisas e os acontecimentos o tempo todo, guardamos em caixas, para que nessa ultima semana, possamos reorganizá-las. Podemos dizer que esse ano foi pesado, tantas coisas aconteceram pelo mundo a fora e dentro do nosso mundo particular e por mais distantes que estejamos de tudo isso, nosso olhar ficava perdido no horizonte, sempre nos perguntando para onde estamos indo, o que esta acontecendo a nossa volta. Essa gente mineira, que caminha de vagar analisando desconfiadamente, sabe aonde quer ir. Sabe que o mundo é feito de crises e elas são necessárias para que esse mesmo mundo sempre se reorganize. Com isso acaba usando a crise para se reinventar e dar sentido a seus planos. Dizem por ai, que o mineiro não dá um passo sem analis