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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

É muito confete para pouco Carnaval

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Caminhando pela avenida na hora do almoço, dei uma topada em uma pedra, putz! Como doeu! Não sabia se prestava atenção na dor que meu pé reproduziu depois da topada ou no sol escaldante do meio dia. Comei a rir no meio de tudo isso, pois comecei a caminhar um pouco meio capenga e pensei: Quanta frescura... foi só uma topada imagina se eu tivesse quebrado o pé. Assim vamos reproduzindo em nossa vida, os vários exageros nas nossas reações com o outro. Um simples bom dia meio azedo da atendente da padaria pode ser o estopim para um dia de fúria. Estamos perdendo o controle e não é o da televisão. Como sempre digo, para cada situação existe um “para quê” dentro dela, mas estamos correndo demais para perceber isso. Tomamos o final da frase como conclusão da história, mas esquecemos das inúmeras vírgulas que compõem um texto. Você acorda atrasado e tudo parece que daí em diante vai agarrando, sabe por quê? Porque não aprendemos a apagar um fato isoladamente, vamos acoplando ele a ou

Amar é dizer para o outro, eu estou aqui, simplesmente porque você me faz bem!

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Sentada aqui nesse banco esperando o cansaço passar, olhando esse parque tão lindo, sentindo o frescor que vem do balançar das folhas nos plátanos que enfeitam essas alamedas por tantos anos, algo me chamou a atenção: uma “menina” sentada em um banco próximo ao meu. Estava ao celular, com fone de ouvido. Sussurrava ao microfone do fone, enquanto as lágrimas rolavam sem nenhum pudor. Bisbilhoteiramente não pude deixar de prestar atenção em suas palavras tão cheias de sentimento. Percebia que se tratava de uma conversa entre dois corações, mais do que uma menina, ali se encontrava uma história. Não conseguia entender se, tratava-se de um término de namoro ou de um amor impossível, mas notei que era doído. Das poucas coisas que conseguia entender, uma frase ficou muito marcante, pois era um trecho de uma música, que ela cantou ao telefone: “Mas te vejo e sinto O brilho desse olhar Que me acalma E me traz força pra encarar tudo.” Tiago Iorc – Dia Especial As lá

A desculpa de hoje é a insatisfação de amanhã

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Você já se perguntou quantas desculpas você se dá todos os dias ou quantas vezes você mentiu para si próprio, tendo o descaramento de dizer para os outros que não suporta a mentira? Quantas vezes colocamos a culpa na falta de tempo para justificar o não cumprimento de planos agendados no pensamento. Pensamos em fazer, pensamos em falar, mas deixamos sempre para lá o que vai exigir um pouco mais de nós. O tempo é algo muito relativo, se você perguntar para um cirurgião o valor do tempo, vamos descobrir que o tempo para ele vale segundos, se você perguntar para um aposentado o valor o tempo dele, ele vai te dizer que já fez tudo, viveu muitas coisas, mas que agora ele quer descobrir mais do que a vida tem a oferecer, quer viajar, quer explorar mais, porque o tempo dele esta acabando. Se você perguntar para um mineiro o valor do tempo, vamos te dizer, o tempo tem seu próprio tempo, pois aqui o tempo passa devagar, não temos pressa de viver, vivemos o dia como um todo, desde a

Sras e Srs Engravatados

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Sabe o que é mais legal nos mineiros? Você logo os identifica em qualquer ambiente. Nosso jeito simples e espontâneo nos acusa onde estivermos, por onde passamos. Estive recentemente em São Paulo. Coisa boa essa cidade. Realmente se ama ou se odeia. Mas como eu sou como um camaleão e me adapto facilmente, já estou amando. Fomos ao shopping.  A primeira coisa que eu disse a minha família: “faz de conta que isso é coisa rotineira, não vamos passar atestado de mineirice”. Meu filho aponta o dedo e diz: -“ oia que coisa mais linda a escada que sobe”. Já era, estávamos descobertos, esse povo simples e deslumbrado com tanta coisa bonita, estava lá. Passeando pensei... Coisa boa ver gente bonita, hora do almoço, pessoas indo almoçar de gravatas, ternos, mulheres bem vestidas, com seus celulares, resolvendo assuntos importantes e essa mineira que vos escreve, olhando tudo e pensando...que lindo! Aquela temática dos assuntos de negócios, mesas cheias, amigos conversando, celulares toca

Me passa seu Whats?

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Na verdade não estou pedido seu whatsApp, mas se você quiser passar, por mim, tudo bem! Tô brincando!!! Mas como essa frase ficou tão corriqueira em nossos dias, não sei você, mas antigamente (nossa, agora me senti tão velha), algum tempo atrás passar nosso telefone era algo muito intimo, era como dar seu CPF ou RG para um estranho. Você estava convidando essa pessoa para ser íntima da sua vida, tendo acesso a você a qualquer hora e a qualquer momento. No interior a gente aprendia desde cedo não passar o telefone de casa pra ninguém, só se fosse uma pessoa de confiança. Mineiramente falando, podemos dizer que somos o povo mais galanteador, sabemos nos achegar sem ser muito invasivo e isso é velho. Posso te garantir que o avô do WhatsApp, nasceu em Minas, nos bancos das praças arborizadas, onde entre um pito de fumo e um bocejar, se trocava um olhar e depois um sorriso. Meio sem jeito, surgia com uma frase certeira: “Má num é quê parece que vai chovê?”(isso porque o dia estav